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Mostrando postagens de abril, 2011

PARA AS CRIATURAS DO COLÉGIO PEDRO ADAMI - turma E-2101

Texto 1 CRÔNICA RAPIDINHA                Isac Machado de Moura Aos 15 anos descobri-me cronista. Essa experiência quase sobrenatural ocorreu numa aula de português, da professora Maria José, no Colégio Estadual Professor Alfredo Balthazar da Silveira, em Piabetá – Magé – RJ. Após discorrer brevemente sobre a crônica, pediu que cada aluno escrevesse uma. Escrevi sobre a televisão e confesso que gostei muito do produto final. A professora deu uma lidinha e pediu que eu lesse em voz alta para a turma, foi quase a consagração de um menino de 15 anos que ali, naquele momento, descobria-se cronista. Desde o primário, já vivera várias experiências gostosas de escrita, mas não como aquela. Naquele momento, parece que eu tinha recebido algo especial. Foi a partir daquela aula que me senti cronista. A professora disse que eu era  e aí não parei mais de cronicar. Quando meu primeiro livro de crônicas (Crônicas Não-Descartáveis, produção independente pela editora Forense) foi publicado em 1990,